A espera é angustiante, as horas não passam, o tempo parou, a ansiedade está no ar que respiro.
Senti o coração confranger-se de espanto "lá estava ela". Entrelacei os dedos e apertei-os com toda a minha força, de tanto nervosismo. Era quase insuportável a violência com que meu sangue me golpeava as fontes.
Súbito, notei aquele monumento donairoso, de andar digitígrado, deixando anestesiado meus neurônios flácidos. Seu corpo escultural do tipo aristocrático de beleza.Seus cabelos morenos encaracolados com as madeixas na testa, seu perfume atenuante, envolvente, penetrante nas narinas de qualquer ser imortal. E ela, passa desfilando com o seu olhar gélido, indiferente ao mundo, indiferente aos olhares.
Que lindo!
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