quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Sem Rumo

Em nossas loucas tentativas, renunciamos ao que somos pelo que esperamos ser.

Eu estou sempre fazendo aquilo que não sou capaz, numa tentativa de aprender como fazê-lo.

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.
Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho.

Quando um sonho dá errado sempre nos restará outro sonho para sonhar.

Todos os dias eu morro.
E, junto comigo, morrem também os meus esforços, minhas tentativas, meus fracassos e até as minhas vitórias. Felicidade é saber que em cada amanhecer eu torno a viver, e sempre posso ser melhor do que eu fui antes.

Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo de lembrar que te esqueci?

Nenhum comentário:

Postar um comentário