segunda-feira, 9 de junho de 2014

Negligência de uma Rotina

Difícil, difícil, é narrar a monotonia do Amor. O Amor não se força, não se escreve sozinho, antes deixa que o narrem com tempo, com serenidade e carinho. O sentimento Amor é vivido conjuntamente e lealmente. 


Amor é palavra que brota do silêncio quando ninguém se atreve a falar. 
Amor é um relato que não se estuda ou decora, antes se veste como um mérito, uma bênção reclamada espontaneamente pela cumplicidade, lealdade, convicção e enamoramento. Não se sabe de onde vem ou como e quando se começa a instalar, mas a verdade é que a sua força é devastadora e difícil de ignorar.


E eu, aqui, apaixonado, com o coração repleto de amor, com os olhos abertos para um mundo mágico que nem sabia existir, consciente de tudo quanto me rodeia, a viver sob um céu mais azul desde que te conheço, constato, agora, a dificuldade que é narrar a monotonia do amor. 


No Amor, não interessa se é o primeiro, ou o melhor; nunca se é o único. 

Por isso, lealdade, ao contrário, de fidelidade! 


O Amor é singelo e é essa humildade e generosidade, esse altruísmo que se renova constantemente em sorrisos naturais e espontâneos que se pode arrogar o mérito de ser alicerce dos amores mais genuínos, mais verdadeiros.


O Amor resgata-nos à solidão e renova-nos o ser. O Amor resguarda-nos e, ao mesmo tempo, projeta-nos refletindo o melhor de nós. O Amor torna-nos mais doces, ao mesmo tempo que nos torna mais fortes. O Amor projeta-nos a alma, que escondíamos na timidez e no conforto da nossa imaginada consciência de ser. O Amor enaltece as grandezas que nos rodeiam e torna-nos melhores. 

Somos melhores com o amor!!

O Amor é mais difícil de escrever que a monotonia da serenidade não se gosta de exibir, mas, a verdade, é que não me canso disso...


A integridade dos sentimentos reforça-nos o ser, pois que, ainda que ninguém o consiga explicar, o amor, sim, é uma história mais difícil, porém, igualmente digna de se ler.


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